CEVID

Durante os meses de junho e julho, juízes e membros da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (CEVID) realizaram uma série de palestras em escolas estaduais de Curitiba. A iniciativa é parte do Programa Paraná-Lilás, que desenvolve ações nos eixos saúde, educação e acesso à justiça. As ações foram voltadas aos alunos do 1º ano do ensino médio, com o objetivo de promover a conscientização sobre violência doméstica e familiar contra a mulher.

Durante as palestras, alunos e professores também receberam materiais informativos, com folders que abordavam temas como Relacionamento Abusivo, Informativo à/ao Adolescente – Para entender sobre o assunto, e a Rede de Proteção disponível para vítimas de violência. A distribuição dos materiais teve como objetivo ampliar o alcance das informações e oferecer subsídios práticos para identificação e prevenção de situações de risco.

Os encontros aconteceram nos colégios estaduais João Wislinski, João Paulo I, Cruzeiro do Sul, Sebastião Saporski, República do Uruguai, Natália Reginato, Euzébio da Mota, Dirce C. do Amaral, Professora Luiza Ross e Alcindo Fanaya. Este último, voltado a estudantes surdos, contou com tradução simultânea em Libras durante toda a palestra, garantindo a acessibilidade dos conteúdos.

Participaram das atividades os magistrados e magistradas, Dra. Júlia Barreto Campelo, Dr. Gabriel Leão de Oliveira, Dra. Camila de Britto Formolo e Dra. Leila Aparecida Montilha, além da assistente social da CEVID, Adriana Stall de Souza, e da psicóloga da CEVID, Ceciana Ames Schallenberger.

Além das escolas, uma palestra especial foi realizada no Hospital Erasto Gaertner, pela Dra. Júlia Barreto Campelo, a convite da psicóloga Valkirya, com foco nos residentes das áreas de psicologia, enfermagem e serviço social. A atividade, realizada no dia 4 de julho, contou com o apoio do Núcleo Regional de Educação de Curitiba. A conversa abordou formas de atuação e acolhimento a pacientes vítimas de violência doméstica, bem como crianças e adolescentes vítimas de abuso sexual.

Segundo a juíza, que conduziu parte das palestras, iniciativas como essa são fundamentais para levar informação e empoderamento aos jovens, além de capacitar profissionais da saúde para identificar e intervir em situações de violência.